sábado, 24 de novembro de 2012

Com câmara setorial, Congresso terá 'bancada pet'




Com câmara setorial, Congresso terá 'bancada pet'
Os diversos segmentos econômicos ligados à criação de animais domésticos, o chamado mercado pet, contarão, a partir da próxima semana, com um fórum para encaminhar junto ao governo as principais demandas do setor. Entre as suas prioridades se destacam o estabelecimento de marcos regulatórios e investimentos em marketing, promoção e capacitação.
A câmara setorial será instalada na terça-feira (20), às 15 horas, pelo ministro da Agricultura e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, quando também serão nomeados parlamentares que irão integrar a "bancada pet" no Congresso Nacional. O presidente será o deputado federal Nelson Marquezelli (PTB-SP).
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o mercado brasileiro de pet é o segundo maior do mundo, superado apenas pelo norte-americano. A entidade estima que no ano passado o setor movimentou R$ 12,2 bilhões e em 2012 deve fechar com faturamento de R$ 13,6 bilhões. Os dados da Abinpet mostram que a cadeia gera 1,02 milhão de empregos nas 521 indústrias, 287 laboratórios e instituições de ensino e 87.170 empresas que compõem a rede de comercialização.
As últimas projeções do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) prevê aumento de 6% na produção de alimentos para cães e gatos, que deve atingir 2,3 milhões de toneladas. Pelos cálculos do Sindirações, no ano passado o varejo faturou cerca de R$ 10 bilhões em alimentos para cães, gatos, pássaros exóticos e peixes ornamentais. Segundo a entidade, metade dos cães e gatos brasileiros é alimentada com produtos industrializados.

Criada a Bancada PET

Criada a Bancada PET

Em Brasília, no Dia 20 de Agosto de 2012, foi estabelecido um marco histórico.
No Ministério da Agricultura, com a presença do Sr. Ministro Mendes Ribeiro Filho, de diversos deputados, autoridades, representantes de entidades do mundo Pet e também governamental, foi instalada a Câmara Setorial de Animais de Estimação.
Também formalizada na Câmara dos Deputados adotando o nome de Bancada Pet tem o objetivo cuidar dos interesses das áreas relacionadas aos animais de estimação e afins, inclusive dos criadores de pássaros. Nos dias de hoje este seguimento possui enorme representatividade no país, não só em níveis econômicos, mas também em geração de empregos, sendo possível a partir de agora termos mais força de revindicação e de reconhecimento.
Até este momento, sabemos que foi muita luta, muita divulgação, muitas reuniões, diversas idas e vindas por este Brasil todo, e deixo aqui o meu orgulho por estar presente nesta data, representando a Revista Aves&Criadouros e a ZooFood, e também por estar ao lado dois grandes responsáveis por esta conquista, o Sr. Deputado Federal Nelson Marquezelli (centro)e o Sr. Aloísio Pacini Tostes (E) , presidente da COBRAP.
Agora fica para nós a responsabilidade de apoiarmos e trabalharmos para o fortalecimento desta conquista.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Criadouros preservam espécies

Criadouros preservam espécies

Criadouros de aves batalham por conservação e cuidado de animais em várias cidades no Brasil

São Paulo Essencial para a preservação e fortalecimento de algumas espécies, criação e exportação brasileira ainda engatinha. Europa e EUA detém liderança de venda legal de animais tropicais. Os criadores de pássaros legalizados e que seguem as normas para manter a higiene e o bem-estar desses animais são atores essenciais na manutenção de espécies nativas e exóticas no Brasil. A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) apoia a atuação dos 5.457 criatórios de animais presentes no Brasil e também entende que esses estabelecimentos atuam como perpetuadores de espécies ameaçadas de extinção, fonte de emprego e de divisas para o setor pet no País.
Aves conservadas pelo Criadouro Lagopas, um dos 5.457 estabelecimentos que atuam no País como perpetuadores de espécies ameaçadas de extinção, gerando empregos e divisas para o setor pet FOTO: CRIADOURO LAGOPAS
Para o criador gaúcho Flávio Sousa Jr., de Porto Alegre, trata-se da chance de manter espécies cujo habitat já foi extremamente modificado pelo homem. "As populações dessas espécies se manterão em número razoável e com diversidade genética suficiente. Muitos animais têm diversidade genética tão pequena que a suscetibilidade a doenças é muito grande. O criador desenvolve mecanismos para que a sobrevivência seja possível".
Na cidade do Rio de Janeiro, no Criadouro Passaredo, Lélio Heliodoro cria psitacídeos, como papagaios e araras, e ramphastídeos, popularmente conhecidos como tucanos, tanto nacionais como exóticos.
Heliodoro explica que zoológicos e criadouros podem ser considerados "reservas genéticas sob condições controladas: desenvolvemos técnicas de reprodução que poderão, eventualmente, servir para reposição de animais ex situ, com a possibilidade de se refazer, na natureza, até mesmo espécies extintas. É o caso do mico-leão-dourado, que somente conseguiu se fixar no Brasil depois que um zoológico norte-americano nos enviou espécimes, e nos passou o know-how de reprodução".
Os animais mantidos nos criadouros comerciais legalizados e autorizados pelo Ibama têm condições de bem-estar asseguradas fotos: criadouros freepower
Ele atenta também para o hábito e capacidade de voo dos animais. "As aves não acordam pela manhã, olham para o céu e pensam ´lindo dia, vou dar uma voadinha´. Ledo engano. As aves somente voam por quatro únicos motivos: procurar comida, procurar acasalamento, fugir do predador e, finalmente, voam para voltar para o ninho. Voar é gastar energia, que é reposta somente através da alimentação". As constatações desmistificam também a ideia do pássaro "triste" na gaiola, pois em um ambiente controlado, o animal passa a ter à disposição condições ideais para a vida.
Cuidados médicos e profissionais qualificados são outros requisitos importantes, frisados por Waldir Pereira da Silva, do Criadouro Realengo, de Goiânia (GO). "Manejo sanitário, como limpeza, desinfecção e a aplicação de antiparasitários, antibióticos nas aves são medidas que tomamos e proporcionam boas condições de saúde".
As aves têm acompanhamento diário, por tratadores treinados e com aptidão ao manejo especial
Silva também cita o acompanhamento diário das aves, por tratadores treinados e com aptidão no manejo, além de acompanhamento veterinário constante. No Realengo, o criador disponibiliza sabiás-da-mata, curiós e bicudos. Segundo ele, a importância dos criadouros no caso de espécies como o bicudo é crucial, pois o animal encontra-se praticamente extinto em habitat natural.
Números vindos do exterior revelam também quão urgente se faz uma transformação nas condições para criação e comercialização legal no Brasil. Em 2007, de acordo com dados da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e Flora Silvestres, a quantidade de araras exportadas pelo Brasil foi de 52 espécimes, entre 2000 e 2006. Nos Estados Unidos, o número de aves dessa espécie, exportado, foi de 683 no mesmo período. Na Holanda, os papagaios exportados contabilizaram 2.213, enquanto o Brasil exportou 100 animais.
Não se trata apenas de uma questão das aves. Outros animais nativos de origem silvestre do Brasil são criados, com pesquisa e alto padrão de tratamento, em grande escala no exterior. Como consequência, hoje é mais fácil comprar animais como saguis e jiboias em terras europeias do que em nações de clima tropical. Os dados da convenção revelam que, na Inglaterra, o número de saguis exportados, entre 2000 e 2006, chegou aos 520. No Brasil, foram 61 animais enviados para fora. Mas o caso das jiboias e das iguanas é o mais emblemático: na República Checa o número de jiboias criadas e exportadas foi de 12.531, enquanto no Brasil, foram seis. No caso das iguanas, os Estados Unidos exportaram 13.486 animais - e o Brasil, nenhum.

fonte: Diário do Nordeste.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Ipora sediou no final de semana (11/11/2012) a competição de canto de pássaros

Ipora sediou no final de semana (11/11/2012) a competição de canto de pássaros.
Vindos de 20 cidades dos estados de Goiás e Mato Grosso, Iporá sediou uma etapa do Campeonato de Canto de Pássaros (curiós, canários e outros) neste final de semana. O evento começou no sábado, 10, e prolongou-se até este domingo, 11, fazendo uso do Espaço Verde e da Mansão Casa Verde.
Quem organizou foi a Soripo (Sociedade Ornitológica de Iporá). No ano passado teve evento semelhante. A cidade de Iporá tem um grupo de pessoas que cultiva esta prática de criação de pássaros para canto. Todos os criadores e os animais são cadastrados junto ao Ibama, conforme prevê a legislação.
Em Iporá pessoas como Alexandre Barbosa,  Sérgio Falcão, Geraldo Cícero,  Vanderlei Cabral, Lucimar Barbosa  e tantos outros estão a frente da Soripo (Sociedade Ornitológica de Iporá). Eles realizaram a competição de canto dos pássaros nas modalidades: canto clássico, canto livre, canto fibra e peito de aço.  Ao final, ficaram satisfeitos com o intercâmbio com outros grupos de criadores de pássaros para canto.
Uma das atrações que veio à competição de Iporá foram os pássaros de Wasghinton Luiz Pinto, que é de Goiânia, e é dono do Tucum Peito de Aço.








Organizadores do Evento.









Wasghinton Luiz Pinto com o seu curio Tucun. Veio de Goiânia para abrilhantar a competição