domingo, 22 de setembro de 2013

RESOLUÇÃO Nº 457, DE 25 DE JUNHO DE 2013

RESOLUÇÃO Decisão do Conselho Nacional de Meio Ambiente permite que criadores irregulares obtenham a documentação junto ao Ibama e provoca uma grande polêmica. 

Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) publicada anteontem no Diário Oficial da União permite que criadores irregulares de animais silvestres obtenham a guarda provisória junto ao IBAMA.A medida, que na prática institucionaliza o tráfico no País, entra em vigor daqui a seis meses, mas desde ontem tem gerado polêmica. Em nota, o Conselho Nacional de Medicina Veterinária diz que a Resolução nº 457 do Conama, de 25 de junho de 2013, promove a banalização de um crime que ameaça milhões de espécies da Fauna brasileira diariamente. "Especificamente com relação aos critérios do termo de depósito de animais silvestres (TDAS), conforme passa a determinar a nova resolução, o conselho entende que esse privilegiará ainda mais a ilegalidade, estimulando a impunidade." O Ministério do Meio Ambiente rebateu, ontem, as críticas, lembrando que o conselho é um órgão independente. "Cabe ressaltar que o Conama é uma instância colegiada e, embora seja presidido pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, suas resoluções necessitam de aprovação pelo voto da maioria dos integrantes. Das 90 entidades presentes na votação da Resolução nº 457, apenas uma foi contrária", informa o texto. A resolução estabelece que os animais pegos em fiscalização que não puderem ser reintroduzidos na natureza de imediato nem encaminhados aos Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) permaneçam com os infratores até terem condições de serem removidos. E lista uma série de animais que não podem, em hipótese alguma, permanecer no local de apreensão. Entre eles, estão os ameaçados de extinção, os potenciais invasores de Ecossistemas e os que têm tamanho e comportamento incompatíveis com o espaço disponibilizado pelo interessado. Além de contribuir para o tráfico, a medida indiretamente desafoga os Cetas.O de Pernambuco, no oitão da casa que abriga a sede do instituto no Estado, no bairro de Casa Forte, Zona Norte do Recife, abriga em média o dobro da sua capacidade, que é de 250 bichos, entre aves, mamíferos e répteis, a maioria resultante de apreensões. A superintendência do instituto em Pernambuco informa que a resolução ainda está sendo avaliada. E que será realizada uma reunião para discutir o assunto. "Por enquanto, o que está em vigor como instrumento de legalização da guarda provisória de animais silvestre é o processo de adoção", diza bióloga Sonaly Lima. Este ano, o instituto concluiu cerca de cinco processos e outros dois estão em análise. São destinados à adoção animais sem condições de reintrodução na natureza, como os cegos ou mutilados.
 

A medida, que na prática institucionaliza o tráfico no País, entra em vigor em seis meses. Ontem, o Ministério do Meio Ambiente rebateu críticas.

O IBAMA-GO LIBERA O DARE DE 2013.

O IBAMA-GO liberou a emissão do DARE- Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais. O valor cobrado pela licença de criador amadorista de passeriformes NO VALOR DE R$ 87,09. Será emitido através do SISPASS.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

COBRAP - Regras para os Torneios Nacionais de Canto de Passaros.

 ATA Nº 002/COBRAP/2013
Participantes:
 Mauro Gilberto Franco Marques
 Alvacir Aparecido da Cruz
 Antonio Sergio Junqueira
 Geraldo Magela Belo
 Aloisio Pacini Tostes
 Lucio Luiz Cazarotti
 Sebastiao Roberto da Silva Sobrinho
 Waldir Pereira da Silva
 José Roberto Moretti

Ao quarto dia do mês de Maio do ano de 2013, nas dependências do Hotel PRINCE em Ribeirão Preto-SP, às 15 horas, o Sr Presidente Mauro Gilberto Franco Marques, agradeceu a presença de todos em seguida abordou:

O Sr Presidente nomeia o conselho consultivo conforme nomes abaixo:
TITULARES - Dirço Amaral, Nami Frederico Jafet e Fernando Zeitune Leao Filho.
SUPLENTES - Orlando Salgado, Alexandre Shutz e Miguel Tanamati.
Diretoria Técnica Canto de Bicudo fica a cargo do coordenador JOSÉ CARLOS GRADELA.
Diretoria Técnica Canto de Curió fica a cargo do coordenador EDEVALDO MESTRE.
Cordenacao Geral da Fibra - Ficou decidido por unanimidade o SR WALDIR PEREIRA DA SILVA.
Diretoria Técnica Fibra de Bicudo DR LUCIO CAZAROTTI.
Diretoria Técnica Fibra De Curió CLERIO NOGUEIRA DE CARVALHO.
Diretoria Técnica Fibra de Canário da Terra OSMAR DE OLIVEIRA SANDOVAL e SERAFIM MARTINEZ.
Diretoria Técnica Fibra de Coleira AIRTON JOSE NOGUEIRA.
Diretoria Técnica Fibra de Trinca Ferro JOSE CARLOS SILVA (NEGO) e FABIO FERREIRA.
Ficou definido que para cada torneio, poderá ser indicado, pelo Diretor Técnico, um Coordenador Regional para cada categoria.
Toda inscrição para os TORNEIOS COBRAP, será feita exclusivamente via PORTAL COBRAP.
O valor da ficha na modalidade bicudo e curió será de R$ 40,00, sendo R$15,00 desse valor a COBRAP. No CACOTRI R$30,00 a cartela, sendo R$13,00 desse valor para a COBRAP. Será descontado do valor a ser repassado ao Clube promotor a quantia de R$ 1.500,00 referente aos serviços dos marcadores eletrônicos.
Para participação dos torneios COBRAP, obrigatoriamente, o expositor devera se cadastrar no PORTAL COBRAP, onde terá um numero para inscrição, com o custo de R$40,00 ano.
A construção do site esta sob coordenação do Diretor GERALDO MAGELA BELO, que nos mostrou o que será feito nesse portal, desde inscrição para torneio, até mesmo filiação a COBRAP.
Ficou decidido o dia 15/12/2013 para realização da fibra de CACOTRI em Santo Andre - SP, uma vez que Montes Claros - MG não tem lugar para o evento.
A tabela dos torneios da COBRAP passa a ser:
25-08-2013 BRASÍLIA DF Completo + Fibra Cur Pardo
08-09-2013 MINEIROS GO Fibra Bicudo Curió + Fibra Cur Pardo
08-09-2013 VITÓRIA ES FIBRA - COL TRI
22-09-2013 RIO DE JANEIRO RJ FIBRA COMPLETO menos Fibra Cur Pardo
13-10-2013 RIBEIRÃO PRETO SP Completo + Fibra Cur Pardo
27-10-2013 CONTAGEM Completo - + Fibra Cur Pardo
10-11-2013 CAMPO GRANDE MS Fibra - Bicudo Curió + Fibra Cur Pardo
10-11-2013 RECIFE PE Fibra Canário e Coleiro + Incentivo Fibra Bicudo
24-11-2013 FLORIANÓPOLIS SC COMPLETO + Fibra Cur Pardo
15-12-2013 SANTO ANDRÉ Fibra CACOTRI
12-01-2014 SALVADOR BA Fibra Canário e Coleiro + Incentivo Fibra Bicudo
26-01-2014 RIBEIRÃO PRETO SP Torneio Festivo dos Campeões -Completo

Em seguida o Sr Presidente Mauro Gilberto Franco Marques passou a palavra aos presentes, como ninguém fez o uso da mesma novamente agradeceu a presença de todos e deu a Reunião por encerrada. Esta ata foi por mim lavrada que, após lida e aprovada, será por todos os presentes assinada.

Alvacir Aparecido da Cruz
Secretário Geral COBRAP

segunda-feira, 3 de junho de 2013

A Licença anual do SISPASS ja esta disponivel

O SISPASS liberou nesta segunda feira (03/06/2013) a GRU (boleto) da licença anual 2013/2014, a GRU já esta disponível no site do SISPASS, o valor e o mesmo do ano anterior 30,00 R$, agora e só baixar o boleto e pagar no Banco do Brasil, e ter mais uma temporada sem problemas com a licença anual.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Saiu a Tabela do Campeonato Brasil Central 2013

CAMPEONATO BRASIL CENTRAL 2013


ORD.    DATA      CIDADE          ESTADO    CLUBE          LOCAL
1º      04/08/13    Inhumas            GO          SORPI           Ginásio Firmo Luiz
2º      11/08/13    Goiânia             GO          SOREG          Clube do Japonês
3º      18/08/13    Anápolis           GO          CCPA             Ginásio T. Nicolas
4º      01/09/13    Itapuranga         GO         SORITA          Ginásio Jose P. Farias
5º      08/09/13    Mineiros            GO         SOMI              Ipê Shopping
6º      15/09/13    Itaberai              GO        CCPI               Ginásio do Petti
7º      22/09/13    Ipora                 GO        SORIPO          Mansão Casa Verde
8º      29/09/13    Caldas Novas    GO        CCPCN          Ginásio A. Menezes
9º      06/10/13    Catalão              GO        SORCA          Ginásio Dimas G. Pires
10º    20/10/13    Caiaponia           GO       SORCAP        Ginásio de Esportes
11º    27/10/13    Inhumas              GO       SORPI            Ginásio Firmo Luiz
12º    03/11/13    Rio Verde            GO       SORV             Ass. Atlética Comigo
13º    10/11/13    Anápolis              GO       CCPA             Ginásio T. Nicolas
14º    17/11/13    Goianesia             GO      ACBCG          Ginásio Jayme Fernandes
15º    24/11/13    Mineiros              GO       SOMI             Clube Santos F. C.
16º    01/12/13    Anápolis              GO       CCPA             Ginásio T. Nicolas
17º    08/12/13    Goiânia                GO       SOREG          Clube do Japonês
18º    15/12/13    Inhumas               GO       SORPI           Ginásio Firmo Luiz

segunda-feira, 6 de maio de 2013

ATA DA ASSEMBLÉIA ORDINÁRIA DA FOGO



ATA DA ASSEMBLÉIA ORDINÁRIA DA FOGO - FEDERAÇÃO ORNITOLÓGICA DO ESTADO DE GOIÁS - EM 10/03/2013.
Aos 10 (dez) dias do mês de março de 2013, nas dependências do Clube do Japonês, em Goiânia-GO, mais precisamente às 10:00 horas, reuniram-se em Assembléia Ordinária os presidentes dos clubes filiados à FOGO, como segue em ordem alfabética: Anápolis, Caiapônia, Caldas Novas, Catalão, Inhumas, Iporá, Itaberaí, Itapuranga, Mineiros e Rio Verde para deliberarem sobre os assuntos que se seguem. Primeiramente o Presidente da FOGO o Sr. Pedro José das Neves, cumprimentou a todos os presentes, agradeceu a cada um, enaltecendo aos clubes pelo trabalho desenvolvido na temporada de 2012, com referencia ao sucesso do campeonato que a cada ano surpreende a todos e está se solidificando como o mais competitivo e organizado do pais. Em seguida o Presidente franqueou a palavra ao vice o Dr. Paulo Rabello, que começou falando da falta de unificação de decisões dos clubes em relação às cobranças da participação societária dos criadores ainda não sócios nos torneios, necessidade de maior fiscalização por parte dos clubes responsáveis pelos torneios quanto a portaria expedida pela federação e aprovada por unanimidade em assembléia dos clubes em 2012. Pontuou que a portaria foi rasgada ao meio e esclarecendo que a criação da mesma foi para fortalecer os clubes em seu quadro social gerando receita para que possam ter uma maior arrecadação de recursos. Exortou aos dirigentes a que não fiquem pensando só na renda oriunda dos torneios e pensem em atividades sociais ao longo do ano que possam gerar caixa para os clubes tais como festas de congraçamento com a comunidade fazendo com que as pessoas da cidade participem das atividades conservacionistas da criação de passeriformes e se engajem no movimento adquirindo pássaros legais e com isto aumentando o quadro social. Paulo também explicou a todos as mudanças introduzidas no site da SORPI/FOGO, que além de agora proporcionar acesso a todos os resultados das últimas temporadas, passa a contar com um espaço para divulgação de todos os clubes goianos sejam dos dados históricos, endereços de sedes, emails para contato, composição da diretoria, quadro social e propósitos futuros. Solicitou que fosse enviado por todos os presidentes dos clubes o texto para inclusão, a mídia com logotipo, endereços, telefones de contato e a relação atualizada dos dirigentes e do quadro social. O site atualmente também conta com um área para veiculação de propaganda de Criadouros Comerciais e Amadorísticos, fornecedores do segmento e firmas comerciais em geral que se propuserem a colaborar com a entidade mediante pagamento de cotas a serem divulgadas pela FOGO. Esta arrecadação servirá para a manutenção e melhoria do site. Não raro é termos incentivos através do Fale Conosco de pessoas que atribuem ao trabalho que o mesmo pode ser considerado por quem o utiliza e por quem o visita um dos melhores do Brasil no gênero. Observação importante aos clubes, chefes de roda e juízes de canto é a solicitação para haja clareza no preenchimento de todos os dados lançados nas cartelas e nos mapas de premiação dos torneios para que possamos melhorar o lançamento e a divulgação dos resultados no site. Retornando a palavra, o Presidente apresentou a Prestação de Contas do exercício findo, sendo a mesma aprovada por unanimidade. Foi discutido e aprovado também por unanimidade a criação de um modelo de carteira unificada para todos os associados aos clubes de Goiás que será emitida pela FOGO, e que, está em fase de preparo no site, juntamente com o pessoal que o desenvolveu, o modo para que o próprio associado retire no site o boleto para pagamento da referida carteira seja ele já pertencente a qualquer clube goiano ou para um antigo associado que quer voltar a se recadastrar ou ainda para aqueles que pela primeira vez venham a participar das nossas atividades. Com isso implantado perdem o valor todas as carteiras anteriores dos associados a todos os clubes e só será válida a carteira emitida pela FOGO na qual aparecerá em destaque o clube a que o sócio está vinculado. Ficou aprovado por unanimidade o valor único de R$ 130,00 (cento e trinta reais) para a anuidade dos associados, de pagamento único e total e portanto, sem divisão em parcelas, sendo que R$ 100,00 (cem reais) serão revertidos ao clube que o associado escolher para a filiação e R$ 30,00 (trinta reais) serão revertidos à federação. Consensualmente por unanimidade foi mantido o valor de R$ 20,00 (vinte reais) para as cartelas dos torneios, isto para todas as modalidades de julgamento. Em seguida o Presidente da FOGO discorreu sobre a realização do Campeonato da temporada de 2013, e todos os clubes se dispuseram a participar do mesmo com, no mínimo, uma data. Foi colocada em discussão a participação dos clubes de Minas Gerais em nosso campeonato. A matéria, após várias ponderações, tal como a notícia que a nós chegou da criação de uma Liga Independente do Triângulo de Minas Gerais, o que estará, de certa forma, esvaziando alguns torneios em Goiás, aprovou-se por unanimidade a "não" participação dos clubes mineiros com datas na temporada de 2013, porém, todos os companheiros das cidades mineiras, se assim decidirem, poderão participar das nossas etapas o que nos dará imensa satisfação pelas amizades que construímos ao longo dos anos anteriores. Com relação a Brasília-ACPB que é considerado um clube co-irmão e especialíssimo para nós, foi discutido que se o mesmo aderir à participação no Campeonato há de ser observado que não poderá haver torneios ou competições paralelas de sua promoção ou de outro clube de Brasília quando houver torneio em uma localidade de Goiás, principalmente de coleiro e trinca-ferro, ficou estipulado também uma cota de 04(quatro) datas para a ACPB incluindo-se neste total a etapa do Campeonato Nacional já programado, e que deverá assumir o mesmo compromisso que os clubes goianos já promovem em suas etapas no tratamento aos visitantes, ou seja, recepção de congraçamento na véspera dos torneios com alimentação e bebidas livres de quaisquer despesas para os visitantes. O Presidente fará o encaminhamento da presente ata aos representantes da ACPB, e se houver interesse será marcada uma reunião entre as partes para discussão e ponderação do assunto. Foi colocada em discussão e aprovada por unanimidade a participação do jovem Clube de Caiapônia no calendário desta temporada. Ficou decidida também a quantidade mínima de troféus para cada modalidade a seguir: 15 troféus para fibra de bicudos e curiós, 05 para fibra de Curió Pardo, Canário da Terra, Trinca Ferro e Coleira, nas modalidades de canto 03 troféus para cada uma delas e que os mesmos sejam de boa qualidade. Ficou estipulado também que todos os clubes envolvidos deverão continuar a oferecer uma recepção aos participantes sem cobrança de taxas nos moldes das que vêm sendo ofertadas nos anos anteriores. Ficou estipulado o valor de R$ 650,00 (seiscentos e cinquenta reais) o valor da anuidade a ser paga à FOGO pelos clubes e também pelos clubes de outro estado ou distrito que aderirem ao campeonato, acrescido de R$ 80,00 (oitenta reais) do aluguel para manutenção dos aparelhos de marcação, e o valor de R$ 32,00 (trinta e dois reais) da taxa do IBAMA para retirada de Alvará dos Torneios. Sem mais nada a ser tratado o Presidente agradeceu mais uma vez a todos os presentes desejando uma boa viagem aos representantes dos clubes, mandou que eu DILERMANDO, nomeado secretário"ad hoc", lavrasse a presente ata que, após lida e aprovada será assinada por todos os presentes.
Goiânia-GO. 10 de Março de 2013.
Fed. Ornit. Do Estado de Goiás - Presidente Pedro José das Neves
Fed. Ornit. Do Estado de Goiás - Vice Presidente Paulo Ney Pamplona Rabello
Anápolis - Luiz Almeida
Caiapônia – Jaime
Caldas Novas – Aníbal
Catalão - Fernando P. Nunes Filho
Inhumas - Enerivaldo Motta
Iporá – Alexandre
Itaberaí - Benedito Reginaldo Vieira
Itapuranga - José Antônio Vidigal
Mineiros - Lucas Alves Pereira Filho
Rio Verde - José Geraldo

Ibama firma acordo para gestão compartilhada de fauna no Pará



Belém (30/04/2013) - O Ibama e o governo do Pará assinaram nesta terça-feira (30/04) um termo de cooperação técnica para a gestão compartilhada de fauna no estado, atendendo o estabelecido pela Lei Complementar n° 140 de 2011.  Com o acordo, a Secretaria de Meio Ambiente (Sema/PA) assume de imediato algumas atividades como a administração da criação amadorista de passeriformes, como curiós, e a emissão de autorizações para o transporte de animais silvestres no Pará.
O termo foi assinado pelo presidente do Ibama, Volney Zanardi Júnior, e o secretário de Meio Ambiente do Pará, José Alberto Colares, com a presença do superintendente do Ibama no estado, Hugo Américo, em ato pela manhã na sede da Sema/PA, em Belém. O Ibama também formalizou na ocasião um convênio para o repasse de 60% dos recursos da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA) ao Pará.
Para o presidente do Ibama, os dois acordos criam condições de o órgão ambiental estadual se fortalecer para assumir as novas obrigações advindas da aprovação da lei complementar. "A LC 140 mudou as atribuições na gestão de fauna no país, mas não criou uma fase de transição. A cooperação entre Ibama e o governo do Pará vem para organizar este processo, auxiliar a secretaria de Meio Ambiente a se estruturar para assumir as novas competências", afirmou Volney.
Em um prazo máximo de dois anos, atribuições desempenhadas atualmente pelo Ibama serão assumidas integralmente pela Sema/PA. Entre elas, a gestão de zoológicos, criadouros, mantenedores, criadouros científicos para fins de pesquisa, criadouros comerciais, abatedouros e frigoríficos de fauna silvestres. Além da emissão de autorizações para o manejo de fauna na natureza, a destinação de fauna aos centros de triagem e à reabilitação de animais silvestres.
Um plano de trabalho prevê a capacitação pelo Ibama dos servidores da Sema/PA para as novas atribuições, que envolvem o uso de sistemas federais como o Sispass e o Sisfauna. "A experiência do corpo técnico do Ibama será integralmente repassada ao estado para que não haja nenhuma interrupção na qualidade na gestão de fauna no Pará, o que é de extrema importância para a conservação da biodiversidade em toda a Amazônia", disse o superintendente do instituto no Pará, Hugo Américo.
Permanecem como atribuição do Ibama a gestão da fauna em nível nacional, o monitoramento e a fiscalização com foco no tráfico internacional. Nesta fase de transição, processos de criadores de fauna existentes antes da promulgação da Lei Complementar 140/2011, com licenças ainda não expiradas, continuam com o instituto.
A LC 140, aprovada em 8 de dezembro de 2011, regulamentou as competências da gestão ambiental entre união, estados e municípios - repassando aos estados as atribuições relativas aos recursos faunísticos. Acordos de cooperação semelhantes ao paraense já foram assinados pelo Ibama em São Paulo, Santa Catarina, Espirito Santo e Bahia.
Nelson Feitosa
Ascom Ibama/PA

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Muda Encruada

A muda é um processo natural que acontece nas aves para renovar sua plumagem antes das épocas frias ou da migração anual, também durante a muda é permitido à fisiologia reprodutiva das aves, um descanso completo para que a ave construa suas reservas de nutrientes no organismo e consequentemente adquira uma boa reposição de plumagem para a nova fase reprodutiva. Normalmente a muda ocorre uma vez ao ano, podendo acontecer em algumas espécies duas ou três vezes por ano, com duração de até quatro meses.

O processo de substituição de penas será iniciado, mantido ou modificado por uma série de fatores que irão interagir entre si, As causas clínicas mais comuns são parasitas de pele, parasitos internos (vermes, protozoários), infecções bacterianas ou fúngicas na pele ou nos folículos das penas, alergias, distúrbios hormonais, desnutrição, aspergilose (infecção respiratória fúngica), doenças internas (doenças hepáticas) e carências nutricionais. As causas psicológicas ou comportamentais são o estresse, medo, susto, luz no criatório reduzindo as horas de sono, mudança brusca na rotina do pássaro, presença de outros pássaros cantando no recinto ou mistura de machos e fêmeas, principalmente, em diferentes estágios da muda.

Devemos considerar que a influência hormonal sobre a muda varia consideravelmente de espécie para espécie e a função da tireóide sempre foi considerada a mais importante neste processo, O hipotireoidismo em aves (geralmente causado por deficiência de iodo na ração) certamente provocará sérios atrasos e anomalias na muda. Hormônios gonadotróficos, também influenciam neste processo. Medicamentos também podem afetar o crescimento e muda de penas. Outro fator conhecido é a ação do fenbenzadole (Albendazóis), parasiticida intestinal que pode danificar a plumagem, se for administrado durante um período de crescimento das penas novas.

Entre os nutrientes essenciais que influenciam diretamente o desempenho das aves, destaca-se a metionina, primeiro aminoácido limitante para esses animais quando são utilizadas dietas à base de milho e soja. Além disso, a metionina desempenha várias funções no organismo das aves e tem efeito no sistema imune, na deposição de proteína, no metabolismo de lipídeos e no metabolismo energético.

Todos esses fatores individualmente ou combinados podem desencadear uma patologia que é conhecida como “MUDA ENCRUADA”, bem observada pela deficiência de crescimento de penas, áreas sem plumagem e ou penas mal formadas. Quando a muda não transcorre como o previsto, devemos buscar as causas do problema, ou seja, avaliar cada situação das quais foram descritas acima, para sabermos onde está a falha e tomar medidas preventivas e curativas.

É importante diferenciar “MUDA ENCRUADA” de “MUDA FORÇADA” ou “MUDA FRANCESA” que é processo que ocorre em granjas de produção de ovos (galinhas poedeiras, por exemplo), visando tempo de vida útil produtiva das aves, rapidez e menor perda na produção de ovos. Este processo consiste em induzir a muda de três maneiras básicas: farmacologicamente, nutricionalmente e métodos de manejo.

Sendo assim, tomando alguns cuidados principalmente em nível de nutrição e manejo podemos evitar problemas na muda das aves domésticas.

Fonte: http://www.provets.com.br/aves/drprovets-aves/artigos-drprovets-aves/muda-encruada. 

Período de muda: Cuidados importantes

Por
Dr. Raul Palacios

A muda é um processo normal na vida de todos as aves e esta ligada a fatores biológicos relacionados aos hormônios produzidos pela tireoide.  Ela ocorre  em média uma vez ao ano, sempre posterior a época de reprodução. O período predominante é entre fevereiro e maio, podendo ser influenciado pela umidade do ar, temperatura e demais características de cada região. A muda é um evento natural na vida dos pássaros, logo não pode ser  tratada como uma enfermidade. No entanto, os pássaros ficam mais debilitados e suscetíveis às doenças nesse período, inspirando mais atenção.

A muda completa leva até 8 semanas para as aves de gaiola. Na natureza, esse período pode levar até 4 meses. Tais diferenças acontecem pela necessidade de cada ave em manter uma ótima condição de voo. Sendo assim, aves em grandes viveiros tendem a ter uma muda mais longa do que uma ave em gaiola simples.

Algumas situações podem influenciar a entrada das aves na muda. Machos cantando em meio a fêmeas ou disputando canto com outros machos pode ter sua muda retarda. É necessário que a ave esteja em um ambiente tranquilo, livre de stress e outras situações que alterem sua rotina, para que ela possa entrar em um período de muda de forma equilibrada e estável. Em temperatura mais elevada, a muda tende a ser mais rápida. Com esse pensamento, muitos criadores encapam a gaiola durante a muda, com a intenção de manter o pássaro mais tranquilo e protegido de variações bruscas de temperatura. Porem, com a menor circulação de ar pela gaiola encapada, surgem problemas causados pelo vapores dos excrementos do pássaro(em especial a amônia). Isso pode trazer irritações nas vias respiratórias e nos olhos das aves.

Na muda ocorrem além da mudança de penas e plumas outros processos metabólicos não percebidos claramente pelos proprietários das aves. Machos perdem a fertilidade de forma temporária e as fêmeas para de ovular. É comum que casais não consigam  fertilidade nos ovos quando estão próximos ao período de muda.

Banhos de sol são de grande valia e ajudam na época de muda. É especialmente importante nessa época manter a gaiola limpa e as aves fora de correntes de vento. O banho nas aves também é permitido desde que se tenha a precaução de evitar dias e horários mais frios.

Durante a muda os machos param de cantar e diminuem a sua movimentação na gaiola. As penas devem cair devagar e naturalmente, de forma que quase não se perceba sua entrada em muda. Se um dia para outro a gaiola aparecer forrada de penas ou se partes da pele estiverem expostas, há algo errado. Nesses casos é recomendado que procure um Médico Veterinário de sua confiança, pois a ave pode estar infectada com algum fungo ou parasita.

É de grande importância o aporte nutricional nessa época. A nutrição deve ser feita com alimentos próprios para cada tipo de ave e sempre suplementada com complementos nutricionais específicos para a época da muda. O mercado tem varias opções de marcas. Procure usar suplementos de fabricantes de sua confiança. Uma dieta equilibrada associada aos cuidados básicos é garantia de uma muda bem feita.

Fonte: Revista Pássaros - Ano XVI - nº 90 - pag. 53

NOVAS ANILHAS CAPRI


Tentativa de dilatação da nova anilha de aço

Olhem o que ocorre na tentativa de dilatação de 1 décimo de milímetro da nova anilha de aço Capri Anti adulteração/falsificação. Teste efetuado na "Anilhas Capri" Matéria completa na próxima edição da Revista Passarinheiros e Cia.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

ESTUDO SOBRE O IVOMEC



AQUI FICA UM ESTUDO SOBRE IVOMEC
Rodrigo Silva Miguel
É médico veterinário e Criador de aves ornamentais - CCCC - 293
l- Introdução
0 uso do Ivomec na criação de aves ornamentais começou como o de vários outros medicamentos, como antibióticos, antiinflamatórios, etc.: com adaptações de fármacos produzidos para mamíferos como cães, bovinos e até mesmo humanos, ou da avicultura de produção, onde considerando-se os pesos das aves, as doses são altíssimas.
A rigor esta atitude não é condenável pelo fato de que naquela época e até mesmo hoje haver uma carência de medicamentos específicos para passeriformes. Essa prática pode e até deve continuar por facilitar o tratamento de nossas aves, porém, se algumas observações básicas não forem feitas, isso pode levar ao fracasso, o melhor plantel do mundo.
A ivermectina (Ivomec está no mercado desde 1981 e até hoje é um dos antiparasitários de maior sucesso no tratamento de endoparasitas (nematóides), ectoparasitas (ácaros e piolhos sugadores). Isto se deve por sua ação particular no sistema nervoso (GABA) dos parasitas, o que dificulta o aparecimento de resistências. Por essa capacidade de ação no sistema nervoso, começou-se a estudar uma possível ação, do fármaco no sistema nervoso dos hospedeiros (aves, bovinos, cães, etc.). detectando-se alguns efeitos colaterais em algumas raças de cães e também em animais que receberam superdosagem. Esses efeitos colaterais variam de incordenação motora e tremores transitórios, perda de fertilidade por algum tempo em mamíferos até mortes em alguns casos.
Devido à carência de estudos a respeito do uso e efeitos colaterais de ivermectina em aves, decidimos desenvolver um trabalho específico, em conjunto com o departamento de Farmacologia, Toxicologia e Patologia da USP, patrocinado pelo CNPq. Este trabalho ainda está em andamento sob os estudos da Dra. Camila G. Pontes (formanda da USP), e a cada nova fase, mais subsídios são somados aos resultados demonstrados a seguir:
II – Objetivos
A intenção de se tratar a ação e os possíveis efeitos colaterais da ivermectina em aves teve como principais objetivos confirmar a eficácia da dose recomendada no tratamento de endo e ectoparasitas, determinar os efeitos na reprodução (número de ovos, ovos brancos, morte embrionária e viabilidade de filhotes), além de fixar o que seria uma super dosagem prejudicial às aves.
Foram usados 36 casais de manons (Munia demonstica) em gaiolas separadas onde observou-se por 2 ninhadas os parâmetros reprodutivos acima indicados. Os dados foram anotados e logo após essas duas ninhadas. Os casais foram divididos em quatro grupos para a administração da droga.
Grupo 1 - Controle injetado apenas propilenoglicol* (diluente)
Grupo 2 - Machos tratados com Ivomec
Grupo 3 - Fêmeas tratadas com Ivomec
Grupo 4 - Casal tratado com Ivomec
A aplicação foi feita na dose de 0,01 ml por kg de peso vivo (dose recomendada na literatura) por via intramuscular peitoral. Para conseguir um volume significativo para a aplicação houve necessidade de diluição do Ivomec em propilenoglicol. Observou-se a reprodução e na análise das ninhadas houve um aumento na produtividade (número de ovos e de filhotes) explicado pela desparasitação das aves.
A partir desta constatação começamos a aumentar as doses na ordem de 10 vezes para cada ninhada onde começaram a aparecer alterações reprodutivas como queda do número de ovos e/ou queda de fertilidade (ovos brancos).
Hoje o experimento continua e já está em uma dose bastante elevada sem apresentar sinais clínicos de efeitos nas aves, a não ser diminuição da reprodução.
III – Conclusões
1 - Confirmou-se a eficácia do Ivomec no tratamento de endo e ectoparasitas das aves ornamentais.
2 - Confirmou-se a dose recomendada e a ausência de efeitos colaterais tanto nas aves quanto na sua reprodução nessas condições.
3 - Confirmou-se o efeito prejudicial se usado em dose errada ou de forma continua.
4 - Em dosagens muito elevadas pode provocar convulsões, tremores, cegueira e até morte.
5 - É o medicamento de maior eficácia para o tratamento de ácaro de traquéia e com os resultados rápidos
6 - Pela dificuldade de diluição a campo, foram feitas algumas adaptações como colocar uma gota de seringa de insulina na musculatura do peito, ou usar a formulação Pour-on (azul) pingando no bico ou na nuca da ave.
7 - Seguindo essas formas de administração, não se consegue atingir doses prejudiciais podendo ser usado com segurança tanto para a ave quanto para a sua reprodução.
8 - O único cuidado deve ser com a época e a freqüência de administração do Ivomec, que deve ser determinada pelo veterinário responsável pelo plantel de acordo com a espécie, época de reprodução e grau de parasitismo.
IV - Considerações Finais
Esses dados foram extraídos de trabalho científico realizado por nós dentro da faculdade de Medicina Veterinária da USP e confirmados na prática em nossa criação situada no município de Batatais, São Paulo, onde tratamos diferenciadamente 3000 matrizes de 28 espécies de aves.
OUTRO ESTUDO E DOSE A APLICAR
O presente artigo se propõe a apenas apresentar os resultados de quatro anos de uso de ivermectina na criação de canários, sem pretensões de se apresentar como trabalho científico, em vista das inúmeras dificuldades decorrentes de uma aproximação científica do problema. Em nenhum momento foi possível evidenciar a presença do ácaro, sendo o diagnóstico feito através dos sintomas e pelo fato de a afecção não reagir a tratamentos convencionais.
Em um plantel composto por 26 casais e uma produção média de 5 a 6 filhotes por casal ao ano, frequentemente ocorria a perda de uns poucos indivíduos anualmente, em função da infestação por Sternostoma tracheacolum, o ácaro da traquéia.
Além da morte de reprodutores, uma perda maior decorrente do problema, a nosso ver, era a representada pela baixa eficiência reprodutiva dos indivíduos infestados.
Vários métodos de tratamento foram sugeridos por outros criadores, porém nenhum se mostrou realmente eficaz, principalmente no que diz respeito a uma possível erradicação do agente.
Em meados de 1985, muitos criadores já experimentavam o IVOMEC ®(Merck, Sharp & Dohme), injetável para bovinos, administrado por pincelamento em região da qual se removiam previamente as penas. O método nos parecia muito empírico e de resultados duvidosos, visto não se ter controle sobre a quantidade de princípio activo aplicada, incorrendo inclusive em grave risco para a saúde do pássaro.
Em Dezembro de 1985, o professor Murray Fowler, ministrando o curso de Medicina Veterinária de Animais Silvestres e de Zoológico, na Universidade Federal do Paraná, mencionou a possibilidade de se empregar em aves, o IVOMEC para ovinos, preparado para ser administrado por via oral. Sugeriu a dose de 4 ml dessa solução por litro de água de bebida, durante três dias seguidos. A medicação deveria ser repetida mais duas vezes, com intervalos de 14 dias, a fim de erradicar o ácaro do plantel e das instalações. Este intervalo se justifica pelo fato de que formas de desenvolvimento ocorrem nos pássaros, ficando muitas nas instalações. As repetições da medicação visam então a atingir aqueles indivíduos que, nas primeiras aplicações, não estivessem instalados nos pássaros.
Este foi então o procedimento adoptado em nosso plantel. A princípio a droga foi aplicada a apenas um gaiolão, contendo 12 canários, para verificação de eventual toxidade. Observou-se leve diarreia, mostrando-se os pássaros ligeiramente deprimidos, com olhos semi-fechados. Esta se deve provavelmente ao veículo empregado na suspensão, o propilenoglicol. Este é necessário pelo fato de a ivermectina não ser solúvel em água.
Esta depressão desaparece porém logo que se suspende a medicação, não ficando qualquer sequela.
Com base nestes fatos, passamos a empregar o produto na forma recomendada acima, em todo o plantel. Escolhemos o período que precedia a época de reprodução, considerando que já não ocorreriam mais entradas de animais novos no plantel.
Observamos bons resultados, com a aparente erradicação do agente, visto que não foram mais observados quaisquer sintomas respiratórios, inclusive obtendo-se a cura completa de algumas aves bastante afectadas.
Desde então temos empregado este procedimento anualmente, após a estabilização do plantel e antes do período de reprodução.
Como era de se esperar, a droga actuou também sobre o piolho conhecido como «vermelhinho». No início, a erradicação foi completa. Actualmente, ocorre apenas uma redução na incidência, possivelmente pelo surgimento de resistência ao princípio activo. Mesmo assim, é um bom auxiliar no controle deste parasita, fora da época de postura. Utilizamos o produto durante essa estação, na tentativa de controlar um surto desse parasita. Observamos que aqueles ácaros instalados nos ninhos, que representam o maior problema nesta época, não foram atingidos. Isto se deve provavelmente ao fato de estes piolhos se alimentarem basicamente do sangue dos filhotes, os quais não devem receber quantidade suficiente do princípio activo.
A droga também não se aplica ao controle dos Malaphaga, os piolhos das penas, pois o princípio activo não chega até eles.
Em face de nossa experiência, este parece ser um dos únicos produtos realmente eficazes no controle do ácaro de traquéia, cujo uso se justifica mesmo em face de seu alto custo.