sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Reunião com IBAMA (18/08/2011)

Embora não tenhamos logrado êxito em 100% dos nossos pleitos, podermos sem duvida alguma, considerar que o dia de hoje é um marco histórico para a nossa atividade.

Nunca os criadores de pássaros estiveram tão prestigiados. Recebendo as nossas lideranças e seus convidados estavam, além dos técnicos do IBAMA, dos Deputados Federais Marquezelli, Valdir Colato e Otavio Leite,  o Dr Curt, Presidente do IBAMA, a Dra Daniela Diretora de Conservação da Biodiversidade e o Dr Bráulio Ferreira de Souza Dias, Secretário de Biodiversidade e Florestas.

A presença do MMA mudou completamente o cenário. Tivemos oportunidade de discutir a fundamentação técnica dos  vários aspectos da IN, inclusive com o Sr Roberto Cabral da fiscalização.

A proposta de nova IN apresentada pelo IBAMA foi a mesma defendida na palestra da Dra Izabel na Audiência Pública. Mantinha o limite máximo de 3 transferência para um mesmo pássaro em toda a sua vida. Limite de pássaros em 60 aves, de anilhas em 20 e de transferências em 20, como já é do conhecimento de todos.

A reunião iniciou às 10 horas e terminou às 20:30.

Fora vários detalhes, saímos de lá com o compromisso do IBAMA de limite de pássaros em 100 aves. Transferências serão 35 saídas do plantel sendo as entradas limitadas pelo número de pássaros. Anilhas serão disponibilizadas 35 por temporada. Caso o criador comprove ter tido sucesso na reprodução poderá solicitar mais 15 que serão liberadas mediante avalição do IBAMA. Foi eliminado o número limite de transferência na vida do pássaro.

Naturalmente nada está publicado. Mas temos o compromisso firmado na presença da Diretora de Conservação da Biodiversidade, que teve  participações importantíssimas na discussão.

Muitos outros detalhes foram alterados. O maior prejuízo, em meu entendimento, foi a proibição do uso de cabines de isolamento acústico. Sabemos o impacto que essa proibição terá no canto clássico de curiós. A fiscalização foi irredutível nesse aspecto. Conseguimos arrancar a promessa de que a proibição poderá ser revista se for apresentado estudo científico que comprove que que as cabines não causam nenhum estresse aos pássaros.

Cabe ainda destacar que todos os passarinheiros presentes, amadoristas ou comerciais defenderam os mesmos valores. Foram várias as pessoas que se destacaram, apresentando argumentação importante. Não citarei ninguém para não incorrer em injustiça. Mas ficou evidente a complementariedade dos discursos. Os esforços se somaram e o resultado pode ser considerado muito bom. Unidos somos muito mais fortes.

Fonte: www.cpu.org.br

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